Com o avanço da tecnologia blockchain, as criptomoedas se diversificaram muito além do Bitcoin. Hoje existem milhares de ativos digitais, cada um com um propósito diferente. Conhecer os tipos de criptomoedas é essencial para investir com inteligência, entender tendências do mercado e aproveitar tudo que esse universo pode oferecer.
Veja agora um guia definitivo — com exemplos e casos de uso — das categorias mais importantes de criptos.
1. Moedas Digitais de Pagamento (Payment Coins)
O que são?
São as criptomoedas criadas principalmente para funcionar como dinheiro digital. Elas facilitam pagamentos rápidos, transferências internacionais e eliminam intermediários.
Exemplos:
- Bitcoin (BTC): A primeira e mais conhecida, focada em descentralização, escassez (limite de 21 milhões de moedas) e segurança.
- Litecoin (LTC): Funciona de forma semelhante ao Bitcoin, mas com confirmação de transação mais rápida e taxas menores.
Casos de uso:
- Comprar produtos e serviços online e offline que aceitem cripto.
- Enviar remessas internacionais, economizando tempo e taxas.
- Reservar hotéis, comprar passagens ou pagar freelancers de qualquer lugar do mundo.
2. Plataformas de Contratos Inteligentes (Smart Contract Platforms)
O que são?
São blockchains programáveis, que além de terem uma moeda própria, servem como infraestrutura para criar aplicativos descentralizados (dApps), DeFi, NFTs, jogos e mais.
Exemplos:
- Ethereum (ETH): Pioneiro em contratos inteligentes, berço de grande parte do ecossistema DeFi e NFTs.
- Solana (SOL): Alta escalabilidade, taxas baixíssimas e ideal para aplicações que exigem alta velocidade.
- Cardano (ADA): Projetado para sustentabilidade e atualização científica contínua.
Casos de uso:
- Aplicativos financeiros (DeFi): empréstimos, yield farming, trocas descentralizadas.
- Criação e comercialização de NFTs (arte digital, música, jogos).
- Plataformas de jogos “play-to-earn” e redes sociais descentralizadas.
3. Stablecoins
O que são?
São criptomoedas criadas para ter preço estável, geralmente atreladas ao dólar americano ou outro ativo, servindo como “porto seguro” contra volatilidade.
Exemplos:
- Tether (USDT)
- USD Coin (USDC)
- DAI (descentralizada, colateralizada por cripto)
Casos de uso:
- Proteger valor durante oscilações de mercado.
- Fazer transações internacionais sem oscilações cambiais.
- Base para trading (comprar/vender outros ativos rapidamente).
4. Meme Coins
O que são?
Criptomoedas criadas como memes, piadas ou tendências virais. Costumam viralizar em comunidades online e se destacar pela força do marketing e engajamento.
- Dogecoin (DOGE): A primeira grande meme coin, virou febre por memes de cachorros.
- Shiba Inu (SHIB): Inspirada na Dogecoin, comunidade engajada e foco em NFTs e utilidades extras.
- Pepe (PEPE): Baseada no famoso meme do sapo Pepe, movimentou a web em 2023.
Casos de uso:
- Engajamento comunitário e ações sociais (ex: doações).
- Campanhas de marketing viral.
- Portas de entrada para iniciantes testarem e aprenderem sobre criptomoedas.
5. Tokens de Utilidade (Utility Tokens)
O que são?
Tokens que dão acesso a serviços, produtos ou descontos dentro de determinado projeto ou plataforma.
Exemplos:
- Binance Coin (BNB): Usado para descontos em taxas e participar de lançamentos na Binance.
- Chainlink (LINK): Pagamento por serviços de oráculos que conectam smart contracts a dados do mundo real.
- Uniswap (UNI): Usado para governança e tarifas dentro do maior DEX do Ethereum.
Casos de uso:
- Pagamento de taxas em exchanges.
- Participação em programas de recompensas e eventos de tokens.
- Acesso exclusivo a produtos, recursos ou comunidades.
6. Tokens de Governança
O que são?
Dão poder de voto aos detentores sobre mudanças, atualizações e decisões do protocolo ou plataforma descentralizada.
Exemplos:
- Maker (MKR): Votos em decisões do ecossistema MakerDAO e sua stablecoin DAI.
- Aave (AAVE): Voto em propostas sobre empréstimos e governança do protocolo DeFi.
- Compound (COMP): Tomada de decisão para atualizar regras e parâmetros do Compound Finance.
Casos de uso:
- Propor e votar em melhorias técnicas ou estratégicas.
- Definir parâmetros de taxas, inclusão de ativos e atualizações de código.
- Tornar o ecossistema realmente autônomo e controlado por usuários.
7. Tokens Não Fungíveis (NFTs)
O que são?
Ativos digitais únicos e não replicáveis. Representam itens de arte, música, jogos, identidades digitais e muito mais.
Exemplos:
- Bored Ape Yacht Club (BAYC): Coleção exclusiva de avatares, já negociada por milhões de dólares.
- CryptoPunks: Pioneiros em NFTs colecionáveis.
- Axie Infinity: Criaturas únicas usadas em batalhas e comercializadas entre jogadores.
Casos de uso:
- Coleções digitais (arte, música, cards).
- Jogos play-to-earn com ativos NFT (itens exclusivos, armas, skins).
- Certificados digitais (ingressos de eventos, diplomas).
8. Criptomoedas de Privacidade
O que são?
Projetos que focam no anonimato das transações, ocultando valores, origens e destinos de moedas na blockchain.
Exemplos:
- Monero (XMR): Transações 100% privadas, usando tecnologias avançadas de ocultação.
- Zcash (ZEC): Permite transações públicas ou privadas, conforme a necessidade do usuário.
- Dash (DASH): Função “PrivateSend” para ocultar remetentes.
Casos de uso:
- Proteger a identidade em pagamentos sensíveis.
- Manter a confidencialidade financeira pessoal ou corporativa.
- Reduzir risco de perseguição/regulamentação excessiva.
9. Moedas de Exchange (Exchange Tokens)
O que são?
Tokens criados por corretoras de criptomoedas (exchanges), geralmente oferecem vantagens e programas de fidelidade.
Exemplos:
- Binance Coin (BNB): Da exchange Binance, múltiplas utilidades.
- OKB: Token da exchange OKX.
- KuCoin Token (KCS): Permite compartilhar lucros das taxas cobradas na plataforma.
Casos de uso:
- Descontos em taxas de negociação.
- Participação em programas de staking/recompensas.
- Acesso antecipado a lançamentos (launchpads).
10. Tokens Sintéticos e Derivativos
O que são?
Tokens que replicam (sintetizam) o valor de ativos do “mundo real” ou outros criptoativos, sem precisar de custódia física.
Exemplos:
- Synthetix (SNX): Plataforma de sintéticos — cria tokens que representam dólar, ouro, ações, cripto e mais.
- Mirror Protocol (MIR): Tokens que espelham preços de ações de empresas tradicionais.
Casos de uso:
- Exposição a ativos de fora do mundo cripto (ações, commodities).
- Criação de produtos financeiros inovadores em DeFi.
- Permitir negociação global sem precisar ter o ativo “real”.
Resumindo…
Existem criptomoedas para (quase) tudo: pagamentos, investimentos, jogos, arte, privacidade, governança, plataformas financeiras, e até memes!
Antes de investir: estude a função do token, veja quem está por trás, pesquise sua utilidade e avalie riscos e oportunidades.
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