Golpes com Criptomoedas: O que a Operação Decrypted ensina sobre segurança e auto-custódia

O universo das criptomoedas vem crescendo rapidamente, atraindo não só investidores, mas também a atenção de criminosos que se aproveitam de brechas digitais e do desconhecimento dos usuários. A mais recente prova disso foi a Operação Decrypted, realizada pela Polícia Federal em conjunto com autoridades dos Estados Unidos. Este episódio reforça a importância de adotar medidas de segurança e, principalmente, de conhecer o conceito fundamental: “Not your keys, not your coins” (“Se não são suas chaves, não são suas moedas”).

O que foi a Operação Decrypted?

Em 26 de agosto de 2025, a Polícia Federal deflagrou a Operação Decrypted em colaboração com a El Dorado Task Force/HSI dos EUA, visando desmantelar uma organização criminosa especializada em roubar criptomoedas de exchanges americanas. Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de prisão nos estados do Maranhão, Tocantins e Goiás, em cidades como Imperatriz, João Lisboa, Palmas e Goiânia.

A quadrilha teria subtraído cerca de US$ 2,6 milhões (aproximadamente R$ 14 milhões) de carteiras mantidas em exchanges. Os investigados apresentavam movimentações financeiras incompatíveis com seus rendimentos e recebiam valores de prestadoras de serviços digitais sem justificativa aparente.

Embora as autoridades ainda não tenham revelado todos os detalhes sobre a forma como os crimes foram praticados, métodos comuns incluem o uso de sites falsos (phishing), aplicativos fraudulentos e envio de e-mails maliciosos que induzem as vítimas a entregar dados sensíveis, como senhas e chaves privadas.

Esse cenário não é isolado: só em 2023, o FBI estimou que fraudes com criptomoedas causaram prejuízo superior a US$ 5,6 bilhões no mundo, sendo golpes de investimento manipulativos os mais comuns.

Como os golpes acontecem?

Criminosos usam diferentes táticas para enganar usuários e drenar carteiras. Entre os principais métodos estão:

  • Sites e apps falsos: Cópias quase perfeitas de plataformas conhecidas para capturar dados.
  • E-mails de phishing: Mensagens que pedem informações sensíveis ou orientam a clicar em links maliciosos.
  • Promessas de lucros fáceis: Golpes de investimento com ganhos irreais e urgência para “não perder a oportunidade”.

Como se proteger? Dicas práticas

Ficar atento aos sinais de golpe é essencial. Veja algumas práticas para proteger suas criptos:

  • Desconfie de promessas fáceis: Retornos garantidos não existem no mundo cripto.
  • Confirme a URL e baixe apps apenas de fontes oficiais: Verifique sempre se está usando o site ou aplicativo real da exchange.
  • Nunca compartilhe suas chaves privadas: Se alguém pedir, fuja!
  • Cuidado com e-mails inesperados: Prefira acessar plataformas digitando o endereço direto no navegador.
  • Ative autenticação em dois fatores (2FA): Uma camada extra de proteção essencial.
  • Acompanhe suas transações e saldo: Monitorar frequentemente pode ajudar a detectar algo suspeito.

A importância da auto-custódia: Not your keys, not your coins

Apesar das exchanges desempenharem um papel importante na popularização do mercado, é fundamental entender que, ao deixar suas moedas custodiadas nessas plataformas, você está confiando plenamente na segurança de terceiros. Infelizmente, casos como hacks, fraudes internas e até congelamentos judiciais acontecem com mais frequência do que muitos imaginam.

Auto-custódia significa guardar suas criptomoedas em carteiras sob seu controle total — ou seja, você é o único dono da chave privada. A frase clássica do universo cripto resume bem essa ideia:

“Not your keys, not your coins”

Se você não tem acesso às suas chaves privadas, você realmente não é o dono do ativo. A exchange pode ser invadida, fechar ou sofrer intervenção judicial — e seus fundos podem ser perdidos ou bloqueados sem aviso.

Dica prática: Utilize carteiras não-custodiais (software ou hardware wallet) para guardar suas moedas, principalmente valores altos e de longo prazo. Reserve as exchanges para operações rápidas de compra, venda ou trade, não para guardar patrimônio.

O papel das autoridades e das exchanges sérias

Operações como a Decrypted mostram que o combate ao crime digital exige colaboração internacional e avanço constante das estratégias de investigação. Da mesma forma, as exchanges sérias vêm aprimorando protocolos de segurança, criando camadas de proteção como autenticação em múltiplos fatores e monitoramento de movimentações suspeitas. Porém, a maior responsabilidade sempre será do usuário final.

Conclusão

Criptomoedas oferecem liberdade financeira, mas essa liberdade vem acompanhada da responsabilidade de cuidar dos próprios ativos. Informe-se, adote medidas de segurança e nunca se esqueça: se não são suas chaves, não são suas moedas!

Comece Sua Jornada com Segurança

👉Antes de investir, entenda como esse mercado funciona — com linguagem simples e tudo que você precisa saber. Baixe agora o guia Cripto sem Medo.

✅ Mantenha seus criptoativos protegidos: com a Ledger, você garante máxima segurança para suas criptomoedas e tranquilidade para focar nos seus objetivos. Aproveite o Bônus!

✅ Traga o mundo cripto para o seu dia a dia! O Cartão Kast facilita essa conexão ao permitir que você use o saldo das suas criptos para pagar compras em reais, com rapidez e praticidade, direto nos estabelecimentos. Baixe agora e aproveite as vantagens!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar ao Topo