Entrar no mercado de criptomoedas pode parecer um universo cheio de oportunidades, mas também cheio de armadilhas para quem está começando. Uma das dúvidas mais comuns é: onde negociar determinada moeda e, depois de comprada, em qual rede e carteira armazenar com segurança.
Se você já se confundiu entre Ethereum, Solana, Arbitrum, Polygon, Base e outras redes, não está sozinho. Muitos investidores iniciantes acabam pagando taxas desnecessárias ou até perdendo fundos por enviar tokens para carteiras incompatíveis.
Neste guia prático, você vai aprender:
- Como descobrir em qual corretora ou plataforma negociar uma criptomoeda.
- Como identificar a rede correta de funcionamento do token.
- Quais são as principais redes usadas hoje.
- Que tipo de carteira digital utilizar para armazenar com segurança.
- Os erros mais comuns a evitar.
1. Como descobrir onde negociar uma criptomoeda
A primeira dúvida de quem começa é: “onde eu compro essa moeda?”.
A resposta está em dois sites que todo investidor de cripto deveria ter nos favoritos: CoinMarketCap e CoinGecko.
Basta pesquisar o nome da criptomoeda e acessar a aba Markets (no CoinMarketCap) ou Exchanges (no CoinGecko). Ali você verá uma lista das corretoras (centralizadas e descentralizadas) que oferecem pares de negociação com aquela moeda.
Exemplo prático:
Se você buscar pelo Solana (SOL), verá que pode comprá-la em grandes corretoras como Binance, Coinbase e Kraken, mas também em DEXs (exchanges descentralizadas) específicas da rede Solana, como a Raydium.
Isso ajuda a comparar opções, taxas e liquidez antes de decidir onde comprar.
2. Como identificar em qual rede a moeda funciona
Nem toda moeda existe apenas em uma rede. Algumas são nativas (ex.: SOL → Solana), enquanto outras circulam em múltiplas redes (ex.: USDT → Ethereum, Tron, Polygon, Solana, Arbitrum).
Para descobrir isso com segurança:
- Vá até o CoinMarketCap ou CoinGecko.
- Procure a seção Contract Address ou Explorador de Blockchain.
- Lá estará indicado em qual rede o token foi emitido (Ethereum, Solana, Polygon etc.).
Importante: nunca copie endereços de contrato de fontes duvidosas. Sempre confira em sites oficiais ou agregadores confiáveis.
3. Principais redes que você vai encontrar
Para simplificar, aqui estão as redes mais usadas hoje e suas características:
- Ethereum (ETH)
- A rede mais popular para tokens e DeFi.
- Tem altas taxas de transação em momentos de congestionamento.
- Compatível com centenas de carteiras (MetaMask é a mais usada).
- Solana (SOL)
- Rede rápida e de baixo custo.
- Muito usada em NFTs e DeFi.
- Carteira mais popular: Phantom.
- Polygon (MATIC)
- Solução de segunda camada do Ethereum, mas muito mais barata.
- Tokens ERC-20 compatíveis.
- Funciona bem na MetaMask.
- Arbitrum (ARB) e Optimism (OP)
- Redes de camada 2 do Ethereum.
- Taxas menores, transações rápidas.
- Usam as mesmas carteiras que Ethereum (MetaMask, Ledger).
- Base
- Rede nova da Coinbase.
- Crescendo em adoção por ser fácil de usar e acessível.
- Compatível com carteiras Ethereum.
Saber identificar essas diferenças evita erros na hora de enviar ou receber tokens.
4. Carteiras digitais: onde armazenar com segurança
Depois de comprar, o próximo passo é guardar sua criptomoeda com segurança. Aqui temos duas opções:
1. Carteiras custodiais (nas corretoras)
- A corretora mantém suas moedas sob custódia.
- Mais prático para iniciantes.
- Menos seguro: se a corretora sofrer ataque ou falência, você pode perder acesso.
2. Carteiras não-custodiais (você tem o controle)
- Exemplos: MetaMask, Trust Wallet, Phantom.
- Você guarda a “chave privada” ou “seed phrase”.
- Mais responsabilidade, mas muito mais segurança.
Exemplos práticos:
- MetaMask → funciona com Ethereum, Polygon, Arbitrum, Base e outras redes EVM.
- Phantom → ideal para quem usa a rede Solana.
- Ledger/Trezor → carteiras físicas (hardware wallets), opção mais segura para quem pensa no longo prazo.
5. Erros comuns a evitar
Mesmo sabendo onde comprar e qual rede usar, muita gente ainda comete erros básicos. Aqui estão os principais para você evitar:
- Enviar tokens para a rede errada
Exemplo: mandar USDT da rede Tron para uma carteira que só aceita Ethereum. Resultado: fundos perdidos. - Não verificar o contrato oficial
Hackers criam tokens falsos parecidos com os originais. Sempre confira o endereço oficial no CoinMarketCap/CoinGecko. - Confiar em carteiras falsas
Baixar aplicativos não oficiais pode comprometer sua segurança. Use sempre links do site oficial. - Perder a seed phrase
Se você não fizer backup da frase de recuperação, pode perder acesso para sempre
Conclusão
Saber onde negociar e armazenar uma criptomoeda é uma das etapas mais importantes para quem está entrando no mercado cripto. A boa notícia é que, com as ferramentas certas (CoinMarketCap, CoinGecko, carteiras oficiais), esse processo se torna muito mais simples e seguro.
A partir de agora, antes de comprar qualquer ativo, siga estes passos:
- Verifique onde ele é negociado.
- Descubra em qual rede funciona.
- Escolha a carteira certa para armazenar.
- Evite os erros comuns que listamos aqui.
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